quarta-feira, 2 de julho de 2014


Fazendo análise do texto “O modelo dos modelos” de Ítalo Calvino


Para Refletir!

Por que olhar por partes, sem antes compreender o todo? Porque enxergar a deficiência, antes mesmo de saber mais sobre aqueles que não andam, não enxergam ou não ouvem? Porque apontar o que o outro não pode fazer, antes de perguntar o que ele tem a oferecer?





            O texto "O modelo dos modelos”  de Ítalo Calvino, logo no início nos faz refletir: “Houve na vida do senhor Palomar uma época em que sua regra era esta: primeiro, construir um modelo na mente, o mais perfeito, lógico, geométrico possível; segundo, verificar se tal modelo se adapta aos casos práticos observáveis na experiência” nos remete a questão de uma educação que  era baseada somente em modelos  ideais, em pessoas “iguais”, “perfeitas”.  Podemos fazer relação com a questão da Integração x Inclusão.  O conceito de integração se referia à necessidade de modificar a pessoa com deficiência de maneira que esta pudesse vir a se identificar, com os demais cidadãos, para então poder ser inserida, associada, a convivência igualitária em sociedade e na escola. As pessoas com deficiência são cidadãos como quaisquer outros, possuidores dos mesmos direitos e com as mesmas regalias quanto às oportunidades disponíveis na sociedade, involuntariamente do tipo de deficiência e do grau de comprometimento que apresentem. A pessoa com deficiência tem direito ao convívio não segregado e ao ingresso e acesso imediato aos recursos disponíveis e facilitados aos demais cidadãos. 
 Logo em seguida há uma mudança em seu discurso: “A regra do senhor Palomar foi aos poucos se modificando: agora já desejava uma grande variedade de modelos, se possível transformáveis uns nos outros segundo um procedimento combinatório, para encontrar aquele que se adaptasse melhor a uma realidade que por sua vez fosse feita de tantas realidades distintas, no tempo e no espaço”.
Comparando o texto com o papel do AEE fica claro que a educação inclusiva vai além de modelos prontos, pessoas ideais e perfeitas,  deve-se pensar em uma educação capaz de reconhecer as diferenças entre as pessoas. Nesse sentido  o papel do AEE deve ser de colaborar com esse olhar de reconhecimento das diferenças em oposição ao aluno idealizado, por turmas homogeneizadas, pois situações como essas produzem  exclusão, que prejudica a trajetória de muitos alunos e principalmente do aluno público alvo da educação especial. Segundo o MEC(2008)  o Atendimento Educacional Especializado – AEE é um serviço da educação especial que "[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008).
Ainda segundo o autor: “Neste ponto só restava a Palomar apagar da mente os modelos e os modelos de modelos. Completado também esse passo, eis que ele se depara face a face com a realidade mal padronizável e não homogeneizável, formulando os seus “sins”, os seus “nãos”, os seus “mas”. Para fazer isto, melhor é que a mente permaneça desembaraçada, mobiliada apenas com a memória de fragmentos de experiências e de princípios subentendidos e não demonstráveis. Não é uma linha de conduta da qual possa extrair satisfações especiais, mas é a única que lhe parece praticável”.
Trazendo esse exemplo para dentro do contexto do sistema educacional, mais especificamente para a sala do AEE, na qual se destina a alunos com deficiência, é importante frisar que cada aluno tem suas especificidades, que são diferentes, que aprendem de maneira diferente, cada um com seu ritmo e que devem ser respeitados. Construir modelos padronizados passa a ser uma espécie de exclusão haja vista que é necessário compreender o todo para depois entender as partes.
            Nesse sentido o papel do  professor de AEE é de grande importância  pois deve desenvolver um trabalho que abrange todas as instâncias da escola, equipe diretiva e pedagógica, os professores da sala comum,  a família e principalmente os alunos da sala regular com os alunos atendidos na SRM. Tendo como principal objetivo desenvolver nos alunos estímulos indispensáveis ao pleno desenvolvimento, através de recursos pedagógicos, tecnológicos e educativos, contribuindo de forma significativa para a independência e autonomia, quebrando com as barreiras da exclusão e lutando por uma educação realmente inclusiva.









quarta-feira, 4 de junho de 2014

RECURSOS E ESTRATÉGIAS EM BAIXA TECNOLOGIA PARA O ALUNO COM AUTISMO

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA TRABALHAR COM O ALUNO AUTISTA.

          O autismo é caracterizado por alterações na socialização, linguagem/comunicação e comportamento. A pessoa  com TEA mostra como características déficits persistentes na comunicação e interação social.
          Os Recursos de baixa tecnologia podem contribuir para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais das pessoas com autismo e  consequentemente promover maior independência e Inclusão.
Um bom recurso de comunicação alternativa são os cartões de comunicação os quais são confeccionados em formato de cartões com símbolos, figuras, fotos, representando um vocabulário variado e fácil de ser manuseado, além de ser portátil, podendo ser levado pela pessoa para todos os lugares, seja em argolas (como chaveiro), carteira de bolso e etc.

     Os cartões de comunicação podem ser utilizados como meio de comunicação receptiva e expressiva com crianças com autismo, desde que já tenha intenção de comunicar-se e que esteja na fase simbólica de comunicação.


 Os cartões de comunicação podem ser utilizados em vários ambientes de acordo com o contexto que a criança se encontra. As figuras escolhidas para os cartões devem ser o mais próximo possível da realidade da criança para que possa dar sentido e ver funcionalidade no seu uso.










 No ambiente escolar os cartões de comunicação podem ser utilizados para contar uma história conhecida que pode ser realizado pelo professor de AEE e da sala comum, reconto da história pelo aluno e também em parceria com os outros alunos da sala comum bem como pode ser utilizados para a produção de uma história, um relato e etc.


Chamada com foto :Trabalhar socialização e oralidade




Para trabalhar o nome dos colegas da sala, pode-se utilizar esse tipo de chamada.
O aluno  coloca a foto dos colegas que estão presentes, nomeia–os e realiza a contagem dos presentes. É uma maneira lúdica e que geralmente surte efeito na aprendizagem e socialização do aluno.

Jogos com faces: trabalhar o reconhecimento de emoções com fotografias.

 



Na última figura, o nome da emoção pode estar escrito embaixo da imagem. A depender do que for trabalhado, os cartões podem ser feitos com os nomes das imagens. Assim, uma outra forma de uso seria associar imagens e o nome das emoções.
Uma variação que também pode usar a estrutura dessa atividade é usar rostos familiares para o aluno e pedir que os identifique. Os cartões também podem conter o nome da pessoa ou seu grau de parentesco e até as características físicas, ou seja, ao olhar a foto o aluno deve pegar o cartão com o nome da pessoa, seu grau de parentesco e suas características físicas (cabelo preto, óculos, branca…).
Todas essas atividades podem ser trabalhadas com alunos de diversas idades, no ambiente escolar, no ambiente familiar e no AEE.
O professor de AEE tem papel fundamental, pois será ele que ensinará o aluno a utilizar os cartões de comunicação, a chamada e o jogo com faces na sala de AEE. Após o aluno aprender a utilizar este meio de comunicação, o professor de AEE orientará professores e colegas da sala comum e seus familiares como utilizar os cartões e demais atividades com a criança autista.
Com isso teremos o estabelecimento da comunicação e linguagem favorecendo  a interação, autonomia e o desenvolvimento cognitivo.




domingo, 20 de abril de 2014

Surdocegueira e Deficiência Múltipla


Surdocegueira e Deficiência Múltipla

DIFERENCIANDO SURDOCEGUEIRA DE DMU

SURDOCEGUEIRA

Conforme Lagati (1995, p. 306), a Surdocegueira é uma condição que apresenta outras dificuldades além daquelas causadas pela cegueira e pela surdez.  
Para McInnes (1999), a premissa básica é que a surdocegueira é uma deficiência única que requer uma abordagem específica para favorecer a pessoa com surdocegueira e um sistema para dar este suporte. O referido autor subdivide as pessoas com surdocegueira em quatro categorias:
·         Indivíduos que eram cegos e  se tornaram surdos;
·         Indivíduos que eram surdos e se tornaram cegos;
·         Indivíduos que se tornaram surdocegos;
·         Indivíduos que nasceram ou adquiriram surdocegueira precocemente, ou seja, não tiveram a oportunidade de desenvolver linguagem habilidades comunicativas ou cognitivas nem base conceitual sobre a qual possam construir uma compreensão de mundo.
O mesmo autor (1999) relata que muitos indivíduos com surdocegueira congênita ou que a adquiram precocemente têm deficiências associadas como: físicas e intelectuais. Estas quatro categorias podem ser agrupadas em Surdocegos Congênitos ou Surdocegos Adquiridos:
·         Congênita: denomina-se surdocego congênito quem nasce com esta única deficiência, como por exemplo pela rubéola adquirida no ventre da mãe;
·         Adquirida: a surdocegueira adquirida é quando a pessoa nasce ouviente, vidente, surda ou cega e adquire, por diferentes fatores, a surdocegueira.
E dependendo da idade em a surdocegueira se estabeleceu  pode-se classificá-la em Surdocegos Pré-Linguísticos ou Surdocegos Pós-linguísticos.

DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA

São consideradas pessoas com deficiência múltipla aquelas que “têm mais de uma deficiência associada. É uma condição heterogênea que identifica diferentes grupos de pessoas, revelando associações diversas de deficiências que afetam, mais ou menos intensamente, o funcionamento individual e o relacionamento social” (MEC/SEESP, 2002).
As causas podem ser pré-natais, por má-formação congênita e por infecções virais como rubéola ou doenças sexualmente transmissíveis, que também podem causar deficiência múltipla em indivíduos adultos, se não tratadas. Segundo a Associação Brasileira de Pais e Amigos dos Surdo-cegos e dos Múltiplos Deficientes Sensoriais (Abrapacem), o modo como cada deficiência afetará o aprendizado de tarefas simples e o desenvolvimento da comunicação do indivíduo varia de acordo com o grau de comprometimento propiciado pelas deficiências, associado aos estímulos que essa pessoa vai receber ao longo da vida.

NECESSIDADES BÁSICAS DOS ALUNOS COM SURDOCEGUEIRA E DMU

        De acordo com o fascículo cinco: Surdocegueira e Deficiência Múltipla (2010, p.11 e 12), as necessidades específicas das pessoas com surdocegueira e com deficiência múltipla se dá a partir e por meio do corpo, pois o homem descobre o mundo e a si mesmo. Portanto é extremamente importante favorecer o esquema corporal ao trabalhar as necessidades específicas das pessoas  que possuem essas deficiências. Para que estas pessoas possam se auto perceber e perceber o mundo exterior devemos buscar a sua verticalidade, o equilíbrio postural, a articulação e a harmonização de seus movimentos; a autonomia em deslocamentos e movimentos; o aperfeiçoamento das coordenações viso motora, motora global e fina; e o desenvolvimento da força muscular.
        As pessoas com surdocegueira e com deficiência múltipla, que não apresentam graves problemas motores, precisam aprender a usar as duas mãos. Isso para servir como tentativa de minorar as eventuais estereotipias motoras e pela necessidade do uso de ambas para o desenvolvimento de um sistema estruturado de comunicação.            
        Mesmo quando a deficiência predominante não é na área intelectual, todo trabalho com o aluno com deficiência múltipla e com surdocegueira implica em constante interação com o meio ambiente. Este processo interacional é prejudicado quando as informações sensoriais e a organização do esquema corporal são deficitárias. Prever a estimulação e a organização desses meios de interação com o mundo deve fazer parte do plano de AEE.
        De acordo com Nunes (2002),  as necessidades podem ser agrupadas em três blocos:
- físicas e médicas;
- emocionais;
- educativas.

ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PARA AQUISIÇÃO DE COMUNICAÇÃO      
         Todas as  interações de comunicação e atividades de aprendizagem devem respeitar a individualidade e a dignidade de cada aluno com deficiência múltipla. Isto se refere a pessoas que possuem como característica a necessidade de ter alguém que possa mediar seu contato com o meio. Assim, ocorrerá o estabelecimento de códigos comunicativos entre o deficiente múltiplo e o receptor. Esse mediador terá a responsabilidade de ampliar o conhecimento do mundo ao redor dessa pessoa, visando a lhe proporcionar autonomia e independência.
    A comunicação é de extrema importância na aquisição de uma boa qualidade de vida e as principais vias de acesso à comunicação são a visão e a audição. A perda de uma ou ambas limita a aprendizagem incidental, onde a criança recebe e procura ativamente informações seja na interação com o meio ou com outro, proporcionando experiências significativas e fazendo associações com experiências prévias e assim aprendendo.
            Nunes (2002) coloca que a limitação no acesso à aprendizagem incidental faz com que a pessoa receba informações de maneira fragmentada ou distorcida, sendo então essencial ensinar o que os outros aprendem acidentalmente.
            Além disso, coloca também que a dificuldade na comunicação cria limitações na interação com os outros e com o meio levando a pessoa a ter poucas experiências sociais.
            Para que a comunicação ocorra são necessários quatro elementos: o emissor ou locutor; o receptor; o tópico; o meio de expressá-lo.
Os alunos com surdocegueira ou DMU necessitam que:
·         A comunicação inicial seja pelo movimento corporal e vocalizações.
·         Aprender por rotinas organizadas.
·          A caixa de antecipação será sua primeira estratégia de comunicação.
·         Estimulação para utilização do tato;
·         Haja um mediador para trazer as informações de maneira integral e coerente se torna imprescindível;
·         Sistemas adequados de comunicação;
·         Utilização de gestos ou movimentos com os quais tenham a intenção de comunicar-se e desfrutar das atividades propostas.

Referências:
BOSCO, Ismênia C. M. G.; MESQUITA, Sandra R. S. H.; MAIA, Shirley R.Coletânea UFC-MEC/2010: A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar - Fascículo 05: Surdocegueira e Deficiência Múltipla(2010).

Aspectos Importantes para saber sobre Surdocegueira e Deficiência Múltipla. Texto elaborado pela coordenadora da disciplina Profa. Dra. Shirley Rodrigues Maia para apoiar no desenvolvimento das propostas de Solução para o Problema.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Atendimento Educacional Especializado do Aluno com Surdez


     A Inclusão escolar é uma proposta politicamente correta que representa valores simbólicos importantes, condizentes com a igualdade de direitos e de oportunidades educacionais para todos, em um ambiente educacional favorável.  Nesse sentido a educação escolar das pessoas com surdez é um dos grandes desafios que demanda pesquisas constantes, discussões e trocas de experiências entre diversas áreas. As pessoas com surdez enfrentam diversos obstáculos decorrentes da perda auditiva, a comunicação é a principal. Dessa forma interagi com seus pares não é uma tarefa das mais fáceis para o sujeito surdo.
    De acordo com a história, as concepções desenvolvidas sobre a educação de pessoas com surdez se fundamentam em três abordagens: oralista- que defendia a ideia de que a pessoas com surdez deveria superar a surdez, falando e se comportando como se não fosse surdo. Comunicação total- consistia na prática de usar sinais, leitura orofacial, amplificação e alfabeto digital e o bilinguismo que visa capacitar a pessoa com surdez para a utilização de duas línguas no cotidiano escolar e na vida social. Diante dessas concepções deve-se repensar a educação escolar dos alunos com surdez, tirando o foco desta ou daquela língua e buscando a discussão em prol da qualidade da educação e das práticas pedagógicas.
    Para que a inclusão de alunos com surdez na escola comum aconteça realmente é necessário que se busquem meios para beneficiar sua participação e aprendizagem tanto na sala de aula comum como no Atendimento Educacional Especializado, eliminando barreiras para a plena participação considerando suas necessidades especificas. (MEC/SEESP, 2007).
O trabalho pedagógico dos alunos com surdez nas escolas comuns deve ser desenvolvido em um ambiente bilíngue, em um espaço em que se utilize a Língua de Sinais e a Língua Portuguesa. A prática pedagógica do AEE parte dos contextos de aprendizagem definidos pelo professor de sala comum, realizando pesquisas sobre o assunto e a partir daí elaborar o plano de AEE.
Segundo Damázio (2007), o AEE envolve três momentos didáticos pedagógicos: Atendimento Educacional Especializado em Libras, Atendimento Educacional Especializado de Libras e Atendimento Educacional Especializado de Língua portuguesa.
O AEE em Libras fornece a base conceitual dos conteúdos curriculares desenvolvidos na sala de aula, contribuindo para que o aluno com surdez participe das aulas, compreendendo o que é tratado pelo professor. O Atendimento Educacional Especializado para o ensino de Libras acontece na escola comum, no qual os alunos com surdez terão aulas de Libras, favorecendo o conhecimento e a aquisição, principalmente de termos científicos. Este trabalhado é realizado pelo professor e/ou instrutor de Libras (preferencialmente surdo), de acordo com o estágio de desenvolvimento da Língua de Sinais em que o aluno se encontra. O atendimento deve ser planejado a partir do diagnóstico do conhecimento que o aluno tem a respeito da Língua de Sinais. O AEE  para o ensino da Língua Portuguesa  deve acontecer na SRM em horário diferente da sala regular, sendo desenvolvido por um professor, preferencialmente, formado em Língua Portuguesa e que conheça os pressupostos linguísticos teóricos que norteiam o trabalho, e que, sobretudo acredite nesta proposta estando disposto a realizar as mudanças para o ensino do português aos alunos com surdez.
Diante do exposto fica claro que  o ponto de partida do AEE é a compreensão e o reconhecimento do potencial e das capacidades desses alunos, vislumbrando o pleno desenvolvimento e a aprendizagem, sendo reconhecido e assegurado por meios legais o direito a uma educação bilíngue em todo processo educativo.


REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional. LDB 4.024, de 20 de dezembro de 1961
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
Coletânea UFC-MEC/2010: A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Fascículo 05: Educação Escolar de Pessoas com Surdez - Atendimento Educacional Especializado em Construção, p. 46-57.
DAMÁZIO, M. F. M.; ALVES, C. B. Atendimento Educacional Especializado do aluno com surdez. Capítulo 2. São Paulo: Moderna, 2010.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Vídeo com audiodescrição


A Fábula da Corrupção - audiodescrição Mil Palavras



O vídeo A Fábula da Corrupção ”, possui uma linguagem simples, de fácil compreensão, com personagens alegres e caricatos, apresenta uma bela paisagem e animais como cavalo, jumento, gato, cachorros e ratos. Apresenta elementos como chuva e fogo. Mas tem como foco principal alertar as pessoas sobre a “corrupção”, mostrada através de uma história que fala de ética, direito e a moral das pessoas. Vem alertar que a corrupção não acontece somente na política, más também no nosso dia-a-dia com atitudes errôneas, como enganar o próximo.
A audiodescrição de histórias infantis, deve ser considerada atividade de estrema importância para o desenvolvimento da oralidade na criança ouvinte, da percepção, discriminação auditiva e capacidade criadora. Trabalha ainda sequência, valores e principalmente que devemos sempre fazer o bem ao próximo. Vale ressaltar que o professor deve utilizar sempre esse recurso pois é de grande importância para o aluno com DV, dando oportunidades  de imaginar e criar.







quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Filmes com audiodescrição


 Audiodescrição


            A audiodescrição é o recurso que permite a inclusão de pessoas com deficiência visual em cinema, teatro e programas de televisão. No Brasil, segundo dados do IBGE, existem aproximadamente 16,5 milhões de pessoas com deficiência visual total e parcial, que se encontram excluídos da experiência audiovisual e cênica.
A acessibilidade nos meios de comunicação é um tema que está em pauta no mundo todo. Os esforços neste sentido visam não apenas proporcionar o acesso a produtos culturais a uma parcela da população que se encontra excluída, como também estabelecer um novo patamar de igualdade baseado na valorização da diversidade.  Esse recurso de acessibilidade comunicacional  pode ser inserido nas mais diversas manifestações, produções e serviços culturais, de entretenimento, artísticos e educativos. Dessa forma, essas pessoas passam a estar em igualdade de condições com aquelas que não têm deficiência visual e podem estudar e apreender esses conteúdos antes inacessíveis e assim refletir sobre eles, discutir, propor e criar novos conhecimentos para a sociedade. A audiodescrição permite que se tornem também produtores de conhecimento.
Nesse sentido é de grande importância que o professor de AEE proporcione aos alunos cegos o acesso a filmes de curta metragem com audiodescrição, sendo um excelente  recurso pedagógico. Por isso convido a todos vocês a acessarem os links a seguir:







terça-feira, 12 de novembro de 2013

No site http://www.vercompalavras.com.br/ você encontrara diversas publicações de artigos notícias, informações sobre cursos, serviços e eventos que acontecem na cidade de São Paulo, em outros lugares do Brasil e também no mundo. Criado pela professora Lívia Motta que é roteirista e locutora. Sinta-se a vontade em conhecer esse novo mundo de cultura e entretenimento.