sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Tecnologia Assistiva


 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e conseqüentemente promover Vida Independente e Inclusão.
Neste sentido, Bersch e Machado (2006), consideram: A educação inclusiva traz consigo o desafio de não só acolhermos os alunos com deficiência, mas de  garantirmos condições de acesso e de aprendizagem em todos os espaços, os  programas e as atividades  no cotidiano escolar. 
          Por isso, o atendimento educacional especializado   aparece como garantia da inclusão e, a tecnologia  assistiva como ferramenta, que favorece este aluno a ser atuante e sujeito do seu processo de desenvolvimento e aquisição de conhecimentos . (Bersch e Machado, 2006 – Módulo 3 – Tecnologia Assistiva).

Diante deste desafio da inclusão, consideramos que as tecnologias assistivas possam facilitar e auxiliar o trabalho pedagógico deste espaço escolar; com o objetivo de minimizar as diferenças que venham a prejudicar as relações educacionais e também sociais. As intervenções propostas neste enfoque viabilizariam o desenvolvimento do processo de aprendizagem de modo mais eficiente.


Engrossadores de lápis, cola e pincel.

Ao escrever, a criança estabelece novas relações com o meio, internaliza conceitos, expõe sua ideias, significa seus conhecimentos a respeito da língua escrita, registra-os e comunica-se. Segurar o lápis, a cola ou mesmo o pincel de forma convencional e conseguir enxergar o que está sendo escrito não é pré-requisito para aprender a escrever. A aprendizagem da leitura e da escrita é conceitual e não mecânica. Muitas alternativas podem ser construídas para facilitar a preensão dos objetos quando detectamos prejuízos na motricidade fina do aluno.






Apontador adaptado



Todas essas tecnologias assistivas  antes de serem utilizadas necessita de uma avaliação que tem por objetivo identificar  a necessidade de introduzir tal recurso. Nesse sentido o professor deve ter clareza do objetivo educacional  que está sendo pretendido por meio daquela atividade. 



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

http://portal.mec.gov.br


  

domingo, 4 de agosto de 2013

O PAPEL DO PROFESSOR DO AEE NA ESCOLA E NA SALA DE SRM



O PAPEL DO PROFESSOR DO AEE  NA ESCOLA E NA SALA DE SRM

                De acordo com a Resolução de № 436/2012, no Artigo 9˚, o professor de AEE tem a função de “identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos e de acessibilidade que atenuem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas.
 O  professor de AEE deve desenvolver um trabalho que abrange todas as instâncias da escola, equipe diretiva e pedagógica, os professores da sala comum,  a família e principalmente os alunos da sala regular com os alunos atendidos na SRM. Nesse sentido o professor de AEE tem como principal objetivo desenvolver nos alunos estímulos indispensáveis ao pleno desenvolvimento, através de recursos pedagógicos, tecnológicos e educativos, contribuindo de forma significativa para a independência e autonomia.
  Após receber o aluno com deficiência o professor de  AEE deverá elaborar o   “estudo de caso”, onde irá elaborar algumas etapas como: apresentação, esclarecimento, identificação e resolução do problema e a última a elaboração do plano de AEE. O estudo de caso é de suma importância, pois contêm dados coletados em articulação com os professores da sala comum e demais pessoas envolvidas na vida do aluno. É impossível elaborar um plano de AEE sem um estudo de caso, eles estão interligados e são pilares para o desenvolvimento dos envolvidos no Atendimento Educacional Especializado.
É de competência também do professor de AEE a elaboração do plano em articulação com os demais professores do ensino regular, pois o plano de AEE é um documento importante para que a escola juntamente com a família acompanhe a trajetória percorrida pelo aluno. Nele deve conter estratégias funcionais buscando alternativas que potencialize o cognitivo, o emocional, o motor e o social do aluno. O plano deve ser elaborado a partir das informações reais contidas no estudo do caso e no relatório da avaliação, onde contém o contexto escolar do aluno.
               
Elaborar e executar o plano de AEE, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos educacionais e de acessibilidade (MEC/SEESP, 2009). Na execução do plano de AEE, o professor terá condições de saber se o recurso de acessibilidade proposto promove participação do aluno nas atividades escolares. O plano, portanto, deverá ser constantemente revisado e atualizado, buscando-se sempre o melhor para o aluno e considerando que cada um deve ser atendido em suas particularidades.

Vale ressaltar que tanto o estudo de caso como o plano de aula são essenciais para o professor de AEE desenvolver um trabalho que realmente tenha significado na vida do aluno.